S. Antônio Maria Claret, bispo

Bispo e confessor.

Nascimento
23/12/1807, em Sallent, Catalunha

Morte
24/08/1870, em Fontfroide, Narbona

Beatificação
25/02/1934, em Roma, pelo Papa Pio XI

Canonização
07/05/1950, em Roma, pelo Papa Pio XII

Festa Litúrgica
23 de Outubro

Onde Foi Congregado
Fundador dos Padres Claretianos (Missionários dos Filhos do Imaculado Coração de Maria), grande incentivador das Congregações Marianas e intitulado “Restaurador Moderno das CCMM”

São Antonio Maria Claret foi um sacerdote católico espanhol além de arcebispo de Cuba e fundador dos padres Claretianos, também conhecidos como Congregação dos Filhos do Imaculado Coração de Maria (Cordis Mariae Filius) em 1849.

Seu nome de batismo era Antonio Maria Claret i Clará. Chegou a ser um trabalhador dedicado e excelente na fabria de seu pai até os 22 anos e, posteriormente, em Barcelona. Seu desejo, ao entrar no seminário, era de ter um sacerdócio santo e também para ajudar nas missões de maior dificuldade que existiam na Espanha.

Seu caminho para o sacerdócio começou quando ouviu, em uma homilia, as palavras do Evangelho “De que aproveita ao homem ganhar todo o mundo, se finalmente perde a sua alma?”. Depois disso, buscou conselho de seu amigo, o Pe. Pablo Amigó, que era da Congregação do Oratório de São Filipe Neri. Após tudo, ordenou-se sacerdote em 1835 na cidade de Solsona, na Espanha, e 15 anos depois foi sagrado arcebispo de Cuba, 20 dias após a criação de sua Congregação.

Foi um grande denunciador dos atos de racismos e injúrias sociais, a ponto de sofrer um atentado, o que não o abalou e sim, ao contrário, fazendo-o sentir grande gozo por ter tido a oportunidade de derramar seu sangue por praticar o que Nosso Senhor Jesus Cristo pregava.

Além das denúncias, criou diversas instituições em Cuba para apoiar o desenvolvimento humano dos mais pobres, além de contribuir também para o desenvolvimento agrícola da ilha.

Sobre a sua congregação, ela possui o carisma de evangelizar todos os setores por meio da caridade de Cristo. Foi fundada após Santo Antonio ver a pobreza dos missionários espanhóis além do contexto de lutas e guerras políticas no qual as pessoas se encontravam, necessitando assim de atendimento espiritual e de evangelizadores. Ele vinha cultivando o desejo de preparar sacerdotes para o anúncio do Evangelho e precisava se unir com outros que tinham o mesmo desejo, eram esses: Estêvão Sala, José Xifré, Domingos Fábregas, Manuel Vilaró e Jaime Clotet.

A faixa etária do grupo fundacional ia dos 27 aos 37 anos, o mais velho era Claret, que já estava com 41 anos. Todos eram provenientes da Catalunha e pertencentes à diocese de Vic. A sua expansão foi marcada com a nomeação do Pe. Claret a arcebispo de Cuba e do Pe. Estevão Sala para superior geral, fazendo assim a consolidação da Congregação por meio da formação espiritual. O pico de expansão aconteceu com Pe. José Xifré, o qual ordenou expressamente à Claret que escrevesse sobre sua vida, o que ocorreu nos anos de 1861 e 1862.

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