Categoria: Aulas

Homo Missus a Deo – Vida de S. João Batista (28/06/20)

“Aqueles que esperam em Deus renovam suas forças. O mundo os ignora, desprezando reconhecer suas lágrimas e labutas, mas eles se recusam a diminuir seus esforços e sacrifícios em nome do Senhor. Eles compensam sua negligência por esforços mais assíduos, sua ingratidão por sacrifícios mais exaustivos” (Pe. Meyer). São João Batista, herdeiro do espírito de Elias, de profecia e ascética, apresenta-se como grande modelo de piedade que, segundo S. Francisco de Sales é a devoção, o amor de Deus bastante forte para nos determinar a agir cuidadosa, frequente e prontamente. Com efeito, esta verdadeira devoção o levou a uma grande perfeição, a ponto de imolar sua vida para dar testemunho da Luz, da Verdade: Nosso Senhor Jesus Cristo. Cheio do Espírito Santo desde o ventre materno, é um dos raros santos cujo nascimento é honrado na Liturgia da Igreja.

Sanguis et Aqua – Lições do Sagrado Coração e considerações sobre a Divina Misericórdia (21/06/20)

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus, apesar de ter ganhado maior popularidade após o século XVII, encontra em todos os séculos eco da reverência e veneração da Igreja ao Coração de Nosso Senhor, símbolo de seu amor pelos homens e de sua misericórdia na obra da Redenção: “Um dos soldados traspassou-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água” (Jo 19, 34). Neste Domingo, iremos estudar sete lições que nos ensina e a que nos exorta o Sagrado Coração de Jesus para nossa vida interior e o crescimento de nosso amor a Deus, úteis em particular para o tempo em que vivemos. Faremos, também, algumas considerações para distinguir entre uma verdadeira e uma falsa devoção à Misericórdia Divina tomando por guia a devoção tradicional da Igreja a esse atributo de Deus.

Verbum Dei – Introdução ao estudo tradicional das Sagradas Escrituras (14/06/20)

Mais encontrada no coração da Igreja que em livros escritos, nas palavras de S. Hilário, as Sagradas Escrituras ocupam um lugar preeminente na vida da Igreja e de cada cristão. Neste Domingo, daremos início a uma série de aulas sobre as Sagradas Escrituras em que nos devotaremos ao estudo das páginas sagradas, sua inspiração divina, sua autoridade, a formação de seu Canon, seus textos originais e traduções, sua correta hermenêutica e a perspectiva tradicional do católico face aos livros sagrados contra os erros do protestantismo e do modernismo.

Sedes Sapientiae – A realeza de Nossa Senhora e a realeza de Cristo (31/05/20)

Sede ou trono representam a estabilidade da realeza, que põe em movimento seus súditos por meio de seus atos de governo. Não por acaso, a cerimônia de inauguração do reinado chama-se entronização: a partir do trono, o rei promulga seus decretos, emana seus ensinamentos e pronuncia sentenças, resolvendo contendas. É, portanto, a partir da sede que o rei manifesta mais perfeitamente sua majestade. Neste dia 31, Domingo de Pentecostes, teremos uma aula sobre a realeza de Nossa Senhora e a realeza de Cristo, intimamente vinculadas. Veremos como a Igreja, desde muitíssimo cedo, sintetizou esta doutrina no título de Sedes Sapientiae, que compõe a Ladainha Lauretana, de Nossa Senhora.

Jihad (parte II) – Expansão do Islã no século VII e VIII (10/05/20)

Ainda sob as invasões bárbaras, no início do século VII a Igreja se vê diante de mais uma tempestade iniciada por um novo inimigo, o Islã. Difundido pela espada, em 150 anos a nova religião de Maomé domina toda a região do norte da África, do Oriente Médio e da Espanha, antes locais em que o Cristianismo florescia. A Europa, por sua vez, acuada e sem acesso ao Mediterrâneo, entra em profunda decadência: O início sensível da Idade Média, a destruição quase completa da cultura clássica e a maior crise enfrentada pela igreja até então e que perdura, com altas e baixas, até nossos dias.

Jihad (parte I) – O Surgimento do Islã (26/04/20)

Ainda sob as invasões bárbaras, no início do século VII a Igreja se vê diante de mais uma tempestade iniciada por um novo inimigo, o Islã. Difundido pela espada, em 150 anos a nova religião de Maomé domina toda a região do norte da África, do Oriente Médio e da Espanha, antes locais em que o Cristianismo florescia. A Europa, por sua vez, acuada e sem acesso ao Mediterrâneo, entra em profunda decadência: O início sensível da Idade Média, a destruição quase completa da cultura clássica e a maior crise enfrentada pela igreja até então e que perdura, com altas e baixas, até nossos dias.

Sagrada Tradição – Natureza, características e imutabilidade (19/04/20)

A Tradição Católica é o conjunto de verdades sobrenaturais ensinadas por Nosso Senhor sobre a Religião e a Moral passadas aos apóstolos e por meio deles e seus legítimos sucessores, a toda a Igreja. É o Depósito da Fé, que junto às Sagradas Escrituras constitui o pilar da Igreja e da Verdade e deve ser objeto de reverência, obediência, estudo e amor de todos os cristãos.

Via Crucis Domini — A Paixão de Nosso Senhor nas estações do Evangelho de S. João (05/04/20)

Particularmente recomendada pelos santos como meio eficiente de alcançar verdadeira contrição, a meditação da Paixão do Senhor, considerando Sua Via Sacra, carregando a pesada cruz por nossos pecados rumo ao Calvário, é também grande fonte de reverência à Majestade Divina, que por inefável Caridade abaixou-se para redimir o último pecador.

Sofrimento — O valor do sofrimento extraído da Paixão (29/03/20)

O sofrimento consiste na privação de um bem ou na imposição positiva de alguma pena. Todos sofrem porque, antes de mais nada, são seres dotados de sensibilidade, mas receberam a dor também como herança por causa do pecado original

Scala Paradisi – O Itinerário da alma para Deus (14/03/20)

A Escada de Jacó, “posta na terra e cujo topo tocava nos céus, de onde subiam e desciam os anjos de Deus” (Gn 28, 12), sempre foi vista pelos santos padres como imagem dos esforços sucessivos a que a alma deve se aplicar, auxiliada pela graça, para chegar a Deus.

É nas mãos de São João Clímaco, santo monge grego do século VI, que essa imagem atinge sua máxima expressão. Em sua teologia ascética, trinta são os degraus até Deus. Os sete primeiros são voltados às virtudes ascéticas mais necessárias para se converter e se salvar. Os dezenove seguintes tratam de virtudes a conquistar e perigos a evitar. Os quatro últimos tratam das virtudes maiores.

Penitência e Mortificação – Do Conhecimento de si mesmo e da disciplina (29/02/20)

A Mortificação é considerada o primeiro degrau de todas as virtudes porque por meio dela se vencem os obstáculos impostos por nossas faculdades e sentidos exteriores e interiores a uma união mais perfeita com Nosso Senhor Jesus Cristo. A Penitência, por sua vez, emprega a mortificação para despertar na alma um verdadeiro amor a Deus, verdadeiro horror ao pecado e desejo firme de repara-lo. Por isso, é considerada junto com a oração como o meio mais eficaz e necessário de crescimento espiritual.

Beatitude – As Bem-Aventuranças segundo os santos padres da Igreja (07/03/20)

A perfeição cristã consiste na beatitude ou bem-aventurança sobrenatural. Ao tratar de cada bem-aventurança no Sermão da Montanha, Nosso Senhor distingue o mérito — o ato das virtudes perfeitas com o auxílio dos dons — e um prêmio diante de Deus, concedido ainda nesta vida, mas plenamente realizado no céu, pela contemplação e posse perfeitas de Deus. A prática das bem aventuranças, com o aperfeiçoamento e a purificação de nossas virtudes por obra de Deus, constitui o duplo movimento de aversão às criaturas e conversão a Deus, que é a essência da vida espiritual e o caminho inverso do pecado.