Festa de Todos os Santos
Ano Litúrgico, Tomo XV – D. Prosper Guéranger.
Tradução por um Congregado Mariano.
Documentos antigos nos informam que o mesmo ardor com que se esperava o Natal, esperava-se pelo santo sacrifício da Missa na festa de Todos os Santos1. Por sua generalidade e universalidade, era alegria especial e honra das famílias cristãs: Tomadas de um santo orgulho pelas pessoas cujas santas virtudes tinham sido entregues à posteridade, pensar na glória celestial dos seus ancestrais, que talvez tenham sido desconhecidos para mundo, era mais nobre que qualquer dignidade terrena.
A fé era viva naqueles dias; e os cristãos aproveitaram a oportunidade desta festa para corrigir a negligência, voluntária ou involuntária, que tinham tido durante o ano pelos santos inscritos no calendário geral. Na famosa bula Transiturus de hoc mundo2, com que se estabelecia a festa de Corpus Christi, Urbano IV menciona isso como um dos motivos para a instituição da festa de Todos os santos, e expressa a esperança que a festa de Corpus Christi possa, da mesma maneira, compensar pelas distrações e frieza o resto do ano litúrgico pelo Santíssimo Sacramento, em Quem reside a Glória e Coroa de todos os santos.3
A antífona de Introito lembra a da Assunção de Nossa Senhora. Essa festa, de fato, segue o triunfo de Nossa Senhora. Assim como a Ascensão do Senhor pedia a Assunção de Nossa Senhora, assim estes dois mistérios são completos com a glorificação universal de todos os santos que tem no Céu seu Rei e Rainha. Alegria, portanto, na Terra, que continua assim a dar de magnificamente seus frutos. Alegria entre os anjos, por verem seus tronos vacantes ocupados! Alegria, diz o Verso, a todos os santos que recebem as glórias do Céu e da Terra
Introito
Gaudeamus omnes in Domino, diem festum celebrantes sub honore sanctorum omnium: de quorum solemnitate gaudent angeli, et collaudant Filium Dei. Ps. Exsultate, justi, in Domino: rectos decet collaudatio. Gloria Patri. GaudeamusAlegremo-nos todos no Senhor, festejando este dia em honra de todos os Santos; por sua solenidade se regozijam os Anjos e glorificam o Filho de Deus. Sl. Exultai, ó justos, no Senhor; louvem-no os retos de coração. Gloria ao Pai. Alegremo-nos.
Salmo 32, 1
Mas nós, pecadores, que ainda estamos no exílio, precisamos sempre e em todo lugar da misericórdia divina. Hoje nós podemos esperar por ela, uma vez que tantos intercedem por nós. Se a oração de um santo é poderosa, como deve ser o sufrágio de todos no Céu!
Coleta
Omnipotens sempiterne Deus, qui nos omnium sanctorum tuorum merita sub una tribuisti celebritate venerari: quæsumus, ut desideratam nobis tuæ propitiationis abundantiam. multiplicatis intercessoribus largiaris. Per Dominum.Ó Deus onipotente e eterno, que nos concedestes a graça de venerar em uma solenidade os méritos de todos os vossos Santos, nós Vos pedimos que por tão grande número de intercessores, nos concedais a desejada abundância de vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Epístola
Leitura do livre do Apocalipse de S. João
Naqueles dias, eu, João, vi outro Anjo que subia do oriente, tendo na mão o selo do Deus vivo, e clamando em alta voz aos quatro Anjos que receberam o poder de danificar à terra e ao mar, dizendo: “Não façais mal à terra nem ao mar, nem às árvores, enquanto não houvermos assinalado em suas frontes os servos de nosso Deus.” E ouvi o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil4 assinalados de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, doze mil assinalados. Da tribo de Ruben, doze mil assinalados. Da tribo de Gad, doze mil assinalados. Da tribo de Aser, doze mil assinalados. Da tribo de Neftali, doze mil assinalados. Da tribo de Manassés, doze mil assinalados. Da tribo de Simeão, doze mil assinalados. Da tribo de Levi, doze mil assinalados. Da tribo de Issacar, doze mil assinalados. Da tribo de Zabulon, doze mil assinalados. Da tribo de José, doze mil assinalados. Da tribo de Benjamin, doze mil assinalados.
Depois disto, vi uma grande multidão que ninguém pode contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Eles estavam de pé, diante do trono e em presença do Cordeiro, revestidos de túnicas brancas, segurando palmas em suas mãos e clamando com voz forte: Glória ao nosso Deus que está sentado sobre o trono, e ao Cordeiro. E todos os Anjos estavam de pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres animados; e prostraram-se com as suas faces diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: Amém. Louvor, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força ao nosso Deus, por todos os séculos. Amém.
S. João 7. 2-12
No tempo de seu nascimento, o Homem-Deus servindo-se de César Augusto, fez uma contagem do mundo;5 era adequado que na véspera da Redenção as estatísticas da raça humana fossem registradas oficialmente. Então era hora de fazer um novo censo, e escrever no Livro da Vida o resultado do Trabalho da Redenção.
S. Gregório se pergunta em uma de suas homilias de natal: “Por que se faz este censo do mundo quando nasce o Senhor, senão para fazer-nos compreender que viria em Carne aquele que iria registrar os eleitos na eternidade?”6 Mas, como muitos por sua própria culpa se retiraram dos benefícios do primeiro censo, havia necessidade outro definitivo, que tiraria da lista o nome dos culpados: «deleantur de libro viventium et cum justis non scribantur» – “apague-se do livro dos viventes e não se escreva seu nome entre os justos”7, estas são as palavras do salmista recordadas pelo santo papa.
Hoje, porém, a Igreja está em grande júbilo e não pensa senão nos eleitos; eles apenas tomam parte no relato glorioso dos anais da história da humanidade descrita na Epístola. Com efeito, apenas eles, os eleitos, são contados diante de Deus. Os réprobos8 são apenas dejetos de um mundo onde só a santidade responde aos desígnios do Criador e aos empreendimentos do seu amor infinito.
Deixe nossas almas serem flexíveis para receber o selo divino, que é para nos tornar conformes à imagem do Filho unigênito, e nos marcar como moeda de Deus. Ninguém que não queira a impressão divina evitará a da Besta 9 e quando os anjos chegarem a fazer o censo final, cada moeda incapaz de suportar o selo divino cairá no forno onde a escória queimar eternamente.
Gradual
Deixe-nos, então, como o Gradual recomenda, viver com medo; não o medo do escravo, que teme o castigo; mas esse medo filial, que é ansioso para nunca desagradar Aquele de quem tudo é bom, e cuja bondade merece todo nosso amor em troca. Sem perder nada de sua bem-aventurança, ou diminuindo seu amor, as potências angélicas e todos os santos no céu se prosternam com um tremer sagrado sob o olhar da augusta e tremenda majestade de Deus.
Timete Dominum, omnes sancti ejus: quoniam nihil deest timentibus eum.
℣. Inquirentes autem Dominum non deficient omni bono.
Alleluia. alleluia. Venite ad me. omnes qui laboratis et onerati estis, et ego reficiam vos. Alleluia
Temei o Senhor, todos vós, os seus Santos, porque, de nada carecem os que O temem.
℣. Porque, os que procuram o Senhor, não serão privados de nenhum bem.
Aleluia, aleluia. Vinde a mim, vós todos, que estais fatigados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Aleluia.
Salmo 33,10s
Evangelho
Sequência do Santo Evangelho segundo São Mateus
Eis aqui, traçado pelo próprio Cristo, o ideal da perfeição cristã. É agindo em conformidade com este ideal, e com a graça de Deus, que nos dirigimos para o Céu.
Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, subiu a um monte, e, tendo-se assentado, aproximaram-se d’Ele os seus discípulos. E, abrindo a sua boca, ensinava-lhes, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque, deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra. Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. Bem-aventurados os pacíficos, porque eles serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, falarem todo mal contra vós, por minha causa. Alegrai-vos, e exultai, porque a vossa recompensa será grande nos céus.
S. Mateus 5. 1-12
Hoje a Terra está tão próxima do Céu, que um mesmo pensamento de felicidade enche os corações: O Amigo, o Esposo, vem a sentar-se em meio aos seus e falar de sua bem-aventurança: Vinde a mim todos vós que estais fatigados e sobrecarregados e eu vos aliviarei, canta o verso do Alleluia, este doce eco da patria celestial, lembrando-nos, no entanto, do nosso exílio. E imediatamente no Evangelho aparece a bondade e benevolência de Nosso Deus e Salvador. Ouçamos a ele, ensinando-nos as vias da santa esperança, as sagradas delícias que são uma segurança e uma antecipação da alegria total dos céus.
Deus, no Sinai, manteve distância dos judeus, dando preceitos sob pena de morte. Nessa outra montanha, porém, onde o Filho de Deus se senta, de que modo diferente a Nova Lei é promulgada! No Novo Testamento, as oito bem-aventuranças tomaram o lugar ocupado no Antigo Testamento pelo decálogo escrito em pedra: Não é que as bem-aventuranças suprimiram os mandamentos, mas a justiça superabundante vai mais além de todas as prescrições. É de Seu Coração que Jesus as trouxe para imprimi-las, de modo mais duradouro do que na pedra, no coração do seu povo. Elas são o retrato do Filho do Homem, o resumo da vida do Redentor: Vede, pois, e age de acordo com o que vos foi mostrado no monte10
A pobreza foi claramente a primeira marca de nosso Deus em Belém; E quem se apresentou mais manso que o Filho de Maria? Quem chorou por causas mais nobres que Ele no presépio, onde já estava expiando nossos pecados e agradando o Pai Celestial? Os que tem fome de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacíficos, onde encontrarão senão nEle, o exemplo incomparável, nunca alcançado, mas sempre imitável?
E por sua morte, Ele se tornou o líder aqueles que são perseguidos por causa da justiça. Nesta suprema bem-aventurança, o Verbo Encarnado tem sua complacência, mais que em nenhuma outra, dela fala com insistÊncia, a descreve com pormenores, até terminar com ela como em um canto de júbilo.
A Igreja nunca teve outro ideal, ela sempre andou nas pegadas do seu Esposo, e sua história pelos séculos é senão um eco prolongado das Bem-Aventuranças. Que possamos entender que para sermos feliz neste mundo e no próximo, sigamos o Senhor e sua Igreja.
As bem-aventuranças evangélicas fazem o homem superar os tormentos, superar a própria morte que não perturba a paz do justo, mas a consuma. Isto é precisamente o que canta o Ofertorio, tirado do livro da Sabedoria
Ofertorio
Justorum animæ in manu Dei sunt: et non tanget iJlos tormentum malitæ: visi sunt oculis insipientium mori, illi autem sunt in pace, alleluia.
As almas dos Justos estão nas mãos de Deus, e o tormento da morte não os atingirá. Aos olhos dos insensatos eles pareciam morrer; mas, repousam em paz, aleluia.
Sabedoria 3, 1-3
Secreta
Como diz a Secreta, o sacrifício oferecido pelo sacerdote a Deus ao qual somos permitidos unir-nos, glorifica a Deus, honra os santos e faz a bondade divina propícia para nós
Munera tibi, Domine, nostrre devotionis offerimus: qure et pro cunctorum tibi grata sint in honore justorum, et nobis salutaria, te miserante, reddantur. Per Dominum
Nós Vos oferecemos, Senhor, os Dons de nossa devoção, que desejamos Vos agradem em honra de todos os Justos; por vossa misericórdia, fazei que nos sirvam para a nossa salvação. Por Nosso Senhor.
Communio
A antífona de comunhão, como um eco do Evangelho, repete as três últimas beatitudes, encaminhando-as, com razão, ao Santíssimo Sacramento, onde elas são nutridas
Beati mundo corde, quoniam ipsi Deum videbunt: beati pacifici, quoniam filii Dei vocabuntur: beati qui persecutionem patiuntur propter justitiam, quoniam ipsorum est regnum caelorum.
Bem-aventurados os que têm o coração puro, porque, eles verão a Deus. Bem-aventurados os pacíficos, porque, eles serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque, deles é o Reino dos céus.
S. Mateus 5, 8-10
Postcommunio
Na postcommunio, a Igreja pede como frutos desta festa que seus filhos possam sempre honrar os santos e se beneficiar dos seus favores com Deus.
Da, quaesumus, Domine, fidelibus populis, omnium sanctorum semper veneratione lætari: et eorum perpetua supplicatione muniri. Per Dominum.
Concedei, Senhor, aos povos fiéis, que sempre se alegrem com a veneração de todos os vossos Santos, e sejam sempre protegidos por sua intercessão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Meditação de Santo Afonso
Vidi turban magnam, quam dinumerare nemo poterat, ex omnibus gentibus, et tribubus et populis et linguis
Vi uma grande multidão, que ninguém poderia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas (Apoc 7,9).
Sumário. São três os fins principais que a Igreja tem em mira mandando celebrar a solenidade de todos os Santos. Quer em primeiro lugar que honremos os seus filhos que já triunfam no céu e, especialmente aqueles que no correr do ano não tiveram uma festa própria. Para que as nossas homenagens nos aproveitem, ela quer em segundo lugar que nos excitemos à prática do bem, pela esperança do céu. Finalmente quer a nossa boa Mãe aumentar a nossa confiança, dando-nos a entender que esses nossos bem-aventurados irmãos que se empenham para nos obter os favores divinos. Que fins tão nobres e consoladores!
I. Considera os fins nobilíssimos que a Igreja tem em mira, fazendo-nos celebrar hoje a solenidade de todos os Santos. Quer em primeiro lugar que honremos os seus Filhos, que já estão em posse do céu em companhia do Esposo divino, e especialmente aqueles que no correr do ano não tiveram uma festa própria. Ao mesmo tempo quer que em nome dos Santos demos graças a Deus.
Desejando que estas homenagens nos sejam proveitosas, quer a Igreja que nos sirvam para elevarmos o nosso espírito ao céu e nos excitemos à prática das virtudes pela contemplação dos bens eternos que lá em cima nos esperam, se perseverarmos. – Tanto mais que entre os milhões de Santos que hoje veneremos, há muitos de nossa idade e condição, e talvez, como nós, grandes pecadores. Parece que a Igreja nos diz hoje com Santo Agostinho: Não poderás tu fazer o que puderam fazer eles? Tu non poteris quod isti et istae?
Finalmente, com a solenidade presente, a Igreja quer aumentar a nossa confiança, recordando-nos o dogma da comunicação dos santos, e ensinando-nos que todos esses nossos bem-aventurados irmãos querem empenhar a nosso proveito todo o poder de que gozam junto do Rei da glória. – Oh, que verdade tão consoladora! Os Santos do céu, lá no meio do seu triunfo, não se esquecem das nossas misérias, e oferecem-nos o seu auxílio. No dizer de São Bernardo, já que os Santos nada mais têm que pedir para si mesmos, porque são plenamente felizes, têm um vivo desejo de interceder por nós, e se não nos tornamos indignos pelas nossas faltas, obtêm-nos de Deus tudo o que querem. Que verdade tão consoladora! Que fins sublimes da parte da Igreja na instituição da festa de todos os Santos!
II. Entrando nas vistas sublimes de nossa Madre, a santa Igreja, elevemos hoje os nossos corações ao céu, onde reina um Deus onipotente, todo solícito em beatificar as almas, suas queridas filhas. Contemplemos como esses bem-aventurados confessores gozam ali delícias tais, que a linguagem humana não pode exprimir. Alegremo-nos com eles, rendamos em seu nome graças a Deus, e tomemos ânimo ao pensar que para nós também terminarão um dia os temores, as doenças, as perseguições, todas as cruzes; mais ainda, se nos viermos a salvar, tudo isso será para nós motivo de júbilo e glória no céu.
Animados, pois, pelo desejo que os Santos têm de nos ajudar, lancemo-nos em espírito aos seus pés e exponhamos-lhes confiadamente as nossas necessidades. Não nos esqueçamos também de rogar a eles pelos podres pecadores e pelo livramento das almas do purgatório, a fim de que amanhã, no dia da sua comemoração, possam em grande número ir a gozar com o Santos no céu.
Ó Santos e Santas de Deus, ó bem-aventurados espíritos angélicos, que estais abismados nos resplendores da glória divina! Eu, vosso humilde servo, vos saúdo deste vale de lágrimas, venero-vos com amor, e dou graças ao Senhor por vos ter sublimado a tão alta beatitude. Mas vós, lá dos vossos tronos excelsos, dignai-vos volver a mim vossos olhos piedosos. Vede os perigos que corro de me perder eternamente. Pelo amor de Deus, que é a vossa grande recompensa, obtende-me a graça de seguir fielmente as vossas pegadas, de imitar corajosamente os vossos exemplos, de copiar em mim as vossas virtudes; a fim de que, de admirador eu sou, chegue a ser um dia o vosso companheiro na glória imortal.
Onipotente e eterno Deus, que me concedeis a graça de venerar em uma só festividade os méritos de todos os vossos Santos, concedei-me também que, multiplicados os meus intercessores, obtenha a plenitude das vossas misericórdias. Fazei-o pelo amor de Jesus e Maria.
- Lectiones antiquæ Breviarii Romani ad hanc diem
- Disponível em espanhol em https://w2.vatican.va/content/urbanus-iv/es/documents/bulla-transiturus-de-mundo-11-aug-1264.html
- Da bula Transiturus de hoc mundo de Urbano IV: Da mesma forma que a Igreja atende aos santos, que são venerados ao longo do ano […] como nestas celebrações, talvez os fiéis omitam alguns dos seus deveres devido a negligência ou ocupações mundanas, ou também por causa da fragilidade humana, a Santa Mãe Igreja estabelece um dia específico para a comemoração de todos os santos, fornecendo nesta festa comum o que Foi negligenciado nos detalhes.
- Tanto este número, como os doze mil de cada tribo, que o somam e perfazem, são números simbólicos e de plenitude…
- Lc II, 1
- Lectio vii in Nocte Natal. Domini
- Sl 68, 29
- Isto é, os condenados ao inferno
- Ap XIII, 16
- Ex XXV, 40; Hb VIII,5