Residência, museu, residência novamente: O papa voltará a passar o verão em Castel Gandolfo

Fonte: Vatican News

Tradução e grifos por salvemaria.com.br

 

Deixado de lado há 12 anos e transformado em museu no pontificado anterior, a tradicional residência de verão dos papas volta a ser utilizada:

O Papa retorna a Castel Gandolfo para as férias de verão. Os compromissos do Papa nos meses de julho e agosto foram divulgados, nesta terça-feira (17/06), num comunicado, pela Prefeitura da Casa Pontifícia.

Segundo o texto, na tarde de domingo, 6 de julho, Leão XIV se transferirá para Castel Gandolfo para um período de descanso nas Vilas Pontifícias neste município situado a 25 quilômetros de Roma. Como se sabe, o Papa Francisco transformou as Vilas Pontifícias num museu aberto ao público em 2016.

No domingo, 13 de julho, às 10h locais, o Papa celebrará a missa na Paróquia Pontifícia de São Tomás de Vilanova, em Castel Gandolfo, e às 12h rezará a oração do Angelus na Praça da Liberdade, em frente ao Palácio Apostólico.

No domingo, 20 de julho, às 9h30 locais, o Papa Leão celebrará a missa na Catedral de Albano. Às 12h, rezará novamente o Angelus na Praça da Liberdade. Na parte da tarde, retornará ao Vaticano. Durante todo o mês de julho, todas as audiências privadas e as audiências gerais das quartas-feiras, dias 2, 9, 16 e 23, estão suspensas. As audiências gerais serão retomadas na quarta-feira, 30 de julho.

O Papa retornará a Castel Gandolfo em agosto. Na sexta-feira, 15, às 10h locais, informa o comunicado, o Papa celebrará a missa na Paróquia Pontifícia e, às 12h, o Angelus será rezado na Praça da Liberdade. No domingo, 17 de agosto, às 12h, o Angelus será rezado novamente na Praça da Liberdade e, à tarde, o Pontífice retornará ao Vaticano.

Comentário ao Recorte

O Castelo de Gandolfo, tradicional residência de verão dos papas, foi deixado de lado no último pontificado em sua proposta bem particular de uma “simplicidade radical”, e também porque, como disse o Papa Francisco em 2013 sobre férias em entrevista ao jornal italiano La Repubblica: “não sou como os outros papas que precisavam disso“. Os aposentos e jardins, que sempre foram restritos aos pontífices, acabaram transformados em museu aberto ao público por decisão de Francisco. Porém, mais uma tradição retorna à Roma, para a tristeza de alguns e alegria de muitos.

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