Pupilos da Mestra

“A Santa Igreja, sempre zelosa e solícita pela nossa salvação, exulta hoje de imensa alegria ao contemplar a glória dos seus filhos que, tendo chegado à pátria celeste, se encontram já seguros por toda a eternidade, para sempre livres dos embustes do demônio, para sempre porção escolhida e povo de Deus.”– Frei Gabriel de Santa Maria Madalena

É conhecido o título de Mater et Magistra, dado à Igreja, pelo seu papel maternal e docente, ambos vindos da missão dada por Nosso Senhor Jesus a São Pedro e aos demais apóstolos ao dizer:Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16, 15) e Se os não ouvir, dize-o à Igreja. Se não ouvir a Igreja, considera-o como um gentio e um publicano” (Mt 18, 17).

Na primeira passagem citada, Nosso Senhor apresenta o caráter docente da Igreja ao dizer aos apóstolos “Ensinai’.  Ora, quem ensina senão uma mãe ou um mestre? Além de ensinar, deve também, corrigir, como é confirmado na passagem de São Mateus 18, 17. Se, portanto, a Igreja pode ser compreendida como mestra, os santos, então, são seus pupilos. Os santos são a vitrine da grande escola que é a Igreja. Uma pessoa indiferente à religião, ao ter contato com um próximo que vive bem a Fé, pode, pela graça de Deus chegar à conversão.

É sempre glorificada e requerida uma escola que tem seus alunos ingressos nas melhores universidades, ou um cursinho que publica por meio de um outdoor , os alunos finalistas de competições escolares, mas a Igreja, a grande universidade, que forma alunos para a vida eterna, é ignorada. Onde estão os alunos desta instituição? Deixo que o Frei Gabriel de Santa Maria Madalena vos responda: “Mas quem são estes santos tão gloriosos? São homens que viveram como nós na terra, que conheceram as nossas misérias, as nossas dificuldades e as nossas lutas. Alguns deles são-nos bem conhecidos, tendo-os a Igreja elevado à honra dos altares; […]  

Aprendamos com os exemplos que a Igreja nos dá, pratiquemos os mesmos atos que praticaram os grandes santos da Igreja: a pobreza de São Francisco de Assis, a devoção à Virgem de São Domingos e São Luís de Montfort, o desprendimento de Santo Inácio, a conformidade com a vontade de Deus de Santo Afonso e tantos outros santos que poderia citar aqui. Estes sim, deveriam estar expostos nos outdoors para que o mundo os visse e quisesse, assim como eles quiseram, chegar à eternidade.

“[…] Nosso progresso no caminho da santidade depende justamente destes atos que recusamos praticar, sem os quais levaremos sempre uma vida medíocre.”” – Frei Gabriel de Santa Maria Madalena

“Supliquemos aos santos que hoje honramos que nos ajudem a vencer a nossa preguiça, a nossa fraqueza, a nossa covardia; peçamos aqueles que nos precederam no duro caminho da santidade, a força de os seguir. “Se estes e aqueles [foram santos], por que não eu?” (Santo Agostinho). A graça que Deus concedeu aos santos concede-a também a nós, mas o que infelizmente falta é a nossa correspondência.”  – Frei Gabriel de Santa Maria Madalena

 

 

Mt 18, 17

Mc 16, 15

Intimidade Divina – Frei Gabriel de Santa Maria Madalena

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