S. Bartolomea Capitanio, virgem

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Virgem. Fundadora das Irmãs de Maria Menina.

Nascimento

13/01/1807, em Lombardia, Itália.

Morte

26/07/1833, em Lombardia, Itália.

Beatificação

30/05/1926, em Roma, pelo Papa Pio XI.

Canonização

18/05/1950, em Roma, pelo Papa Pio XII.

Festa Litúrgica

26 de Julho.

Onde Foi Congregada

Lovere, Itália.

Bartolomea Capitanio, filha de Modesto e de Catarina Canisso, nasceu em Lovere, Bérgamo, na região da Lombardia, situada no norte da Itália.

Desde pequena, ela se mostrou precoce, esperta e com um grande desejo por ensinar.

Por causa desse ardente desejo, aos 11 anos, ingressou no Mosteiro das Clarissas de Lovere e, em 1822, obteve o diploma de educadora. Naquele educandário, graças à direção de uma superiora culta e piedosa, Irmã Francisca Parpani, Bartolomea fez grandes progressos nos estudos e na via da perfeição.

Dois anos depois, voltou para casa, onde abriu uma pequena escola para meninas pobres.

Sendo rica de dons e naturalmente expansiva, não tardou a voltar sua atenção para outro campo de apostolado, a juventude feminina, que havia sido influenciada pelas ideias péssimas da Revolução Francesa, e deixado sinais de ruína e falta de orientação moral.

Devido a sua atividade pedagógica, manteve contato com outra pessoa, também original de Lovere, e, que como ela, atingiria a santidade, Santa Vicência Gerosa, a qual seria sua amiga, companheira e com quem executaria seus planos.

Em 1829, Santa Bartolomea começou a trabalhar como diretora no hospital para pobres, que tinha sido fundado pelas irmãs Gerosa, na mesma cidade de Lovere.

Durante os exercícios espirituais feitos em Sellere, em 1829, Bartolomea escreveu a Regra de uma nova Instituição, para a qual havia conquistado a adesão de Vicência Gerosa. Quando estas duas amigas se conhecem mais intimamente e trocam ideias, ambas contemplam a grandiosa possibilidade de trabalharem juntas pela juventude, principalmente pelas jovens.

Logo, fundaram a Congregação das Irmãs de Maria Menina, em 1832, instalando-se em um antigo edifício abandonado, que tinha o nome de Casa Gaya, e que as pessoas começaram a chamar "o Conventinho".

Após terem feito os votos solenes de pobreza, obediência e castidade, ofereceram a si mesmas ao serviço dos pobres.

Na nova casa, concentraram-se as obras já iniciadas por Bartolomea: a escola gratuita para as filhas do povo, o orfanato com dez alunas, as reuniões festivas, as pias uniões e a assistência a quantos buscassem ajuda moral e material.

Em 22 de junho de 1833, Bartolomea e Vicência apresentam o Capítulo Jurídico em catorze artigos, declarando unir-se em sociedade legal, que foi reconhecida pelo governo austríaco (a região então fora anexada a Áustria).

A obra de ambas foi crescendo com uma rapidez assombrosa, acolhendo cada vez mais discípulas. Entretanto, Bartolomea somente pode dedicar-se à sua fundação por pouco tempo: no dia 26 de julho de 1833, a morte interrompia sua existência breve de anos, mas rica de obras.

Santa Bartolomea Capitanio destacou-se na perfeição do serviço ao próximo e foi canonizada junto com Santa Vicência Gerosa, em 1950, pelo Papa Pio XII.

Com a morte de Bartolomea, o Instituto parecia que iria naufragar, mas foi desenvolvendo-se, lentamente, e sem interrupção.

Em 21 de novembro de 1835, teve lugar a vestição solene das primeiras Irmãs e a eleição de Vicência Gerosa como superiora.

Em 21 de maio de 1837, fundou-se o orfanato de Santa Clara em Bérgamo; e, em 29 de junho de 1840, o Instituto recebeu a aprovação da Santa Sé, sendo que, em fevereiro de 1841, a aprovação definitiva da Corte de Viena.

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