S. Francisco de Bórgia, confessor

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3º Superior Geral da Companhia de Jesus de 1565 a 1572, grande promotor das Congregações Marianas

Nascimento

28/10/1510, em Ducado de Gandía, Valência, Reino da Espanha

Morte

30/09/1572, em Roma, Estados Papais

Beatificação

23/11/1624, em Madri, Reino da Espanha, pelo Papa Urbano VIII

Canonização

20/06/1670, em Roma, pelo Papa Clemente X

Festa Litúrgica

10 de Outubro

São Francisco de Borgia foi o 4º duque de Gandia, filho do vice-rei de Navarra, além de parente distante do papa Alexandre VI e sobrinho do rei Fernando II. Sua família sempre foi muito piedosa e casta, permitindo assim uma educação brilhante dentro dos princípios católicos o qual possibilitou o pleno exercício de sua vocação dedicada somente a Deus.

Desde a infância sempre foi muito piedoso e tinha um grande desejo de se tornar monge, porém sua família o enviou para a corte do imperador Carlos V onde se destacaria por acompanhar o imperador em suas campanhas e para casar-se, aos 19 anos, com Eleonor de Castro Melo e Menezes, uma nobre portuguesa com quem teve oito filhos sendo eles: Carlos, Isabel, João, Álvaro, Fernando, Afonso, Joana e Dorotéia.

Com 20 anos recebeu o título de marquês de Llombay mas, apesar de todo o cúmulo das atribuições políticas, foi um pai atencioso e presente na vida dos filhos e sempre os mantinha unidos nas orações diárias. Quando seu pai faleceu em 1543 ele recebeu, por herança, o título de Duque de Gandía, logo mudou-se para sua terra natal onde viveria uma vida entregue puramente à religião.

Após o falecimento de sua esposa em 1546, São Francisco fez um retiro espiritual e decidiu por entrar na Companhia de Jesus que havia sido fundada recentemente por Santo Inácio de Loyola. Foi recebido pelo Santo em Roma no ano de 1550 um pouco antes de receber sua ordenação sacerdotal. Ajustou todas as obrigações mundanas que possuía, renunciou aos títulos em favor de seu filho Carlos, que era o primogênito e viveu muitos anos na Companhia de Jesus, em uma vida de oração e ação.

Chegou a recusar o título de cardeal preferindo apenas a vida de um pregador itinerante pelas missões na América Latina. Seus amigos conseguiram convencê-lo a aceitar o título para o qual a natureza e as circunstância o haviam predestinado, tornando-se assim, em 1554, Comissário Geral dos Jesuítas na Espanha. Quando estava no cargo foi quando suas virtudes floresceram: a humildade, a mortificação e uma grande devoção à Santa Eucaristia e à Nossa Senhora.

Fundou o primeiro colégio em Roma e depois outro, em Gaudía além de mais 20 espalhados por toda a Espanha. Foi também um vigilante muito cuidadoso do carisma original dos jesuítas, impondo para todos a hora de meditação quotidiana. 11 anos depois tornou-se Superior Geral de toda a Ordem.

Morreu em 30 de setembro de 1572 deixando como legado vários escritos sobre a espiritualidade, além do exemplo de sua santidade. São Francisco Borja foi elevado aos altares da Igreja em 1671 e, por meio dele, o nome da família Bórja se destacou com uma glória nunca antes presumida.

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