A Vida Sobrenatural

O “amor da ação pela ação”, considerando o meio como um fim, fez do século XX um “século de agitação”, com uma “espiritualidade moderna”, o americanismo, que “relega ao segundo plano o essencial”, submetendo a vida interior às exigências da civilização moderna, conduzindo os “homens de obras” a uma vida apenas exterior, “fora de si mesmos”1. Uma falsificação, portanto, da verdadeira vida espiritual que, não só atravessou a passagem de século, como talvez tenha até mesmo alcançado maiores níveis de degeneração atualmente, em tempos de agenda do milênio das Nações Unidas.

A vida espiritual compõe-se, sobretudo, dos atos interiores próprios da virtude de religião, ou seja da devoção (ato de nossa vontade ao desejar entregar-se inteiramente a Deus) e da oração  (ato de nossa inteligência que se eleva a Deus) e é parte integrante da virtude de religião, que é uma virtude anexa à justiça, praticada, no caso, para com Deus.

Sendo, assim, como virtude cardeal, a vida espiritual pode corromper-se por dois vícios em extremos opostos: ou a irreverência, pela falta, ou a superstição, pelo excesso. Portanto, é necessário o estudo da espiritualidade para, assim, conhecer a doutrina católica sobre a vida espiritual, a fim de melhor praticá-la, purificá-la por assim dizer, e alcançar a sua finalidade ou perfeição.

 

A Vida Interior da Santíssima Trindade

Deus é a própria vida e não é nas suas operações exteriores, senão que nas operações interiores que o Ser manifesta mais intensamente esta vida2. Assim, cabe considerar as operações interiores, da Santíssima Trindade, como a fonte da vida interior. Estas operações interiores são chamadas processões, pois “em Deus a processão implica um ato que não tende a nenhum termo extrínseco, mas permanece no próprio agente” 3.

São Tomás, seguindo, explica que nos seres de natureza intelectual, estas operações pertencem ao intelecto e à vontade. Ora, Deus é o Ser intelectual por excelência. Logo, sua vida interior manifesta-se pelos atos de sua inteligência e de sua vontade. Deve-se, portanto, estudar o sujeito e o objeto do conhecimento e do amor divinos.

Nós conhecemos limitadamente: forma-se em nossa inteligência uma ideia, uma imagem da coisa conhecida, sem que esta ideia ou imagem se identifique com a nossa inteligência. Ao contrário, à proporção que a conhecemos melhor, mais nítida se torna para nós. Por sua vez, Deus se conhece perfeitamente, a Ideia ou Imagem que Ele concebe – também chamado de Verbo –, de Si mesmo corresponde exatamente ao que é, ou seja, Ele mesmo. Portanto, a Idéia, a Imagem ou o Verbo concebido de Deus é Deus mesmo, enquanto conhecido. Assim, há Deus que conhece e Deus conhecido, as duas primeiras Pessoas da Santíssima Trindade: o Pai e o Filho.4

Há em Deus outra processão, a da vontade, “pela qual o amado está no amante, assim como, pela concepção do verbo, a coisa dita ou inteligida está no inteligente. Donde, além da processão do Verbo, há em Deus outra processão, que é a do Amor” 5. Porém, a processão do amor, “segundo a natureza da vontade, não se funda na noção de semelhança, mas antes, na noção de um agente que impele e move para algum termo”. É diferente, pois, da processão do Verbo, que se funda na noção de semelhança, e por isso não recebe o nome de geração. Assim, “o que em Deus procede ao modo do amor” procede como espírito, “nome que designa uma certa moção vital e um impulso, no sentido em que se diz que alguém é movido ou impelido pelo amor a fazer alguma causa” 6. Esta é a processão do Espírito Santo, terceira Pessoa da Santíssima Trindade, a moção vital e impulso que move o Pai ao Filho e o Filho ao Pai.

 

A Vida Sobrenatural Concedida à Criatura Espiritual

Deus, por ser o sumo bem e por ser próprio do bem o ser difusivo, concedeu às criaturas espirituais, os anjos e os homens, a participação na vida divina, ou seja, as faculdades para o conhecimento e o amor de Deus. Assim, pela graça santificante, anjos e homens foram elevados, da ordem preternatural ou natural, respectivamente, de suas vidas para a ordem sobrenatural da vida divina. Nisto consistiu e consiste a sua beatitude ou felicidade, o seu fim último.

Antes de estudar o caso particular da essência da vida sobrenatural no homem, convém conhecer o efeito do pecado original sobre ela. Para tanto, há de se observar os casos anterior e posterior ao pecado original de Adão.

 

No estado de justiça original

Adão fora criado em estado de justiça original, pelo qual sua alma era aperfeiçoada por Deus, a quem estava sujeita7. Recebera dons sobrenaturais, participação na natureza divina: a graça santificante, as virtudes teologais de fé, esperança e caridade e os dons do Espírito Santo; e dons preternaturais, comuns à natureza angélica: a ciência infusa, a integridade, a impassibilidade e a imortalidade.

Pelas virtudes teologais, podia conhecer e amar a Deus. Pelo dom de ciência infusa, Adão tinha o conhecimento de todas as coisas que poderiam ser naturalmente conhecidas, para aos demais instruir e governar 8; pelo dom da integridade, as paixões existentes em sua alma estavam totalmente sujeitas à razão 9; pelo dom da imortalidade, o corpo humano era preservado de toda corrupção, enquanto a alma permanecesse sujeita a Deus 10; pelo dom da impassibilidade, não padecia tanto no corpo quanto na alma, no sentido em que não era removido de sua disposição natural de felicidade por nenhuma perturbação de dor ou sofrimento 11.

Por fim, a natureza humana possuía a estabilidade das virtudes cardeais ou morais, tendo todas as potências da alma ordenadas ao fim próprio: a razão, sujeito da prudência, à verdade; a vontade sujeito da justiça, ao bem; o apetite irascível, sujeito da fortaleza, ao árduo e o apetite concupiscível, sujeito da temperança, ao prazer moderado pela razão 12. A tabela a seguir resume as disposições da natureza humana, em estado de inocência original, para a vida da alma:

SOBRENATURAIS Graça santificante;
Virtudes teologais;
Dons do Espírito Santo.
PRETERNATURAIS Ciência infusa;
Integridade;
Impassibilidade;
Imortalidade.
NATURAIS Razão ordenada à verdade;
Vontade ordenada ao bem;
Apetite irascível ordenado ao árduo;
Apetite concupiscível ordenado ao prazer moderado pela razão.
Após o pecado original

O pecado original de Adão causou à natureza humana a destituição de todos os dons, sobrenaturais e preternaturais, recebidos e a ferida da natureza, ou seja, a ferida da ignorância, pela qual a razão ficou privada de ordenar-se para a verdade; a da malícia, pela qual a vontade ficou privada de ordenar-se para o bem; a da fraqueza, pela qual o apetite irascível ficou privado de ordenar-se para o árduo; e a da concupiscência, pela qual o concupiscível ficou privado de ordenar-se ao prazer moderado pela razão13. “Estas quatro feridas tocam as quatro virtudes cardeais e assim provocam em nós uma desordem contínua”14. Todas estas consequências explicam porque a vida espiritual, a partir do pecado original, é um combate constante, como será tratado a seguir.

 

A Vida Interior, perfeição da Vida Cristã

A vida sobrenatural é a vida do próprio Deus na alma, pelas virtudes de fé, esperança e caridade. Sua presença por meio desta vida sobrenatural é uma ação vital, que deixa subsistir o livre arbítrio e se utiliza de causas segundas para fazer adquirir ou aumentar a participação na vida divina que, após o pecado original, é inaugurada pelo Batismo, início da vida cristã15, cuja perfeição é a vida interior 16. Esta, possui duplo movimento: um negativo de aversão às criaturas, pelo qual a alma se subtrai a tudo quanto, dentre a criação, possa ter de contrário à vida sobrenatural e procura estar sempre presente a si mesma; e um positivo de conversão a Deus, pelo qual a alma tende a Deus e com ele se une 17.

 

Aversio a creaturis

A união com Deus reside na parte superior da alma, sobretudo na vontade 18. Após o pecado original, a alma ficou maculada com a revolta contra Deus, tendo, a partir deste ponto, uma vontade tendente para a criatura, ao invés de para o Criador. Assim, ao contrário da caridade sobrenatural para com Deus, a vontade humana manchada pelo pecado tem a tendência de se mover pelo amor natural e desordenado de si mesmo.

O amor desordenado de si.

O amor desordenado de si, consequência do pecado original, é o maior inimigo da vida espiritual, pois não se subordina ao amor de Deus 19. “Pode causar certa desordem em todos nossos atos, inclusive os mais elevados”, pois desorienta sua finalidade, da satisfação da vontade de Deus para a nossa própria; “gradualmente nossa vida interior se vicia e a vida de Cristo em nós se faz impossível”, porque “cada vez aumenta mais a aversão a Deus e a conversão ao bem criado e ao amor de si” 20, culminando no pecado mortal.

Do amor de si mesmo desordenado, nascem “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” 21, dos quais, por sua vez, procedem os sete pecados capitais, conforme a tabela abaixo:

 

Do amor desordenado de si mesmo nascem
CONSEQUÊNCIAS

DO PECADO

PECADOS CAPITAIS VIRTUDES TEOLOGAIS

A QUE SE OPÕEM

Soberba da vida Ira Cegueira da mente, em lugar de uma fé viva
Inveja
Preguiça
Vaidade
Concupiscência dos olhos Avareza Desespero, em lugar de esperança
Concupiscência da carne Gula Discórdia e ódio a Deus, em lugar de caridade
Luxúria

“A virtude e o vício oposto não podem coexistir ao mesmo tempo no mesmo sujeito” 22. Assim, por se opor principalmente às virtudes teologais, pelas quais se conserva e desenvolve a vida espiritual, o amor próprio desordenado precisa ser combatido, a fim de que a alma esteja bem disposta para a vida interior. Este combate haverá de ser feito contra a sua manifestação mais evidente na alma, ou seja, o defeito dominante.

O defeito dominante.

O defeito dominante é uma caricatura da inclinação boa, pela qual uma virtude degenera-se em um vício materialmente semelhante, embora realmente contrário, por exemplo: a magnanimidade degenerada em soberba. Manifestar-se-á na alma pelos pecados mais frequentemente cometidos 23. É preciso conhecê-lo, pois, para então combatê-lo, subtraindo o que possa alimentá-lo e operando cada vez mais por amor de Deus, para agradá-lo. Para tanto, requer-se pureza de intenção, abnegação progressiva externa e interna e o recolhimento habitual 24.

Conforme D. Columba Marmion 25 todo homem age movido por uma causa em seus atos deliberados. Esta causa determina o valor dos seus atos. Portanto, conclui o autor que é fundamental conhecer a intenção e a finalidade dos atos da vontade, pois “o homem vale aquilo que busca26. Dado o exposto, é fundamental para a alma considerar se o que move suas operações é o amor desordenado de si e das criaturas ou o amor de Deus, pois “enquanto sentirmos necessidade de alguma criatura e nos apegarmos a ela, não podemos dizer que buscamos a Deus unicamente, nem tão pouco Deus se dará a nós de modo perfeito” 27

 

Conversio ad Deum

Sob o aspecto positivo, a santidade é a vida interior levada até a estreitíssima união da nossa vontade com a vontade de Deus. No decurso da santificação, a ação de Deus e a da alma seguem marcha inversa. As operações de Deus cada vez assumem papel mais considerável, enquanto que a alma vai operando cada vez em menor escala 28.

As virtudes teologais e morais e os dons do Espírito Santo.

Dito de outro modo, a perfeição cristã consiste no amor de Deus até a renúncia de si. Ora, levando-se em conta a tríplice concupiscência e a ferida da natureza, bem como seus efeitos na alma, em consequência do pecado original, para alcançar o amor de Deus até a renúncia de si mesmo é necessário recorrer à purificação das virtudes. Logo, para alcançar a perfeição cristã, é um meio necessário a purificação das virtudes. Para que esta purificação seja perfeita, deve ser passiva além de ativa. Quando a alma luta contra os defeitos – sobretudo sensualidade e soberba espirituais – ativa e generosamente, Deus a purifica passivamente 29.

O Padre Garrigou-Lagrange explica brilhante e detidamente a ação dos dons do Espírito Santo na purificação de cada virtude, que pode ser resumida no seguinte esquema:

Da graça vêm
As virtudes teologais, e os dons correlatos Caridade Sabedoria
Entendimento
Esperança Ciência
As virtudes cardeais e os dons correlatos Prudência Conselho
Justiça Piedade
Fortaleza Fortaleza
Temperança Temor de Deus

Tratando mais especificamente da purificação das virtudes, o autor explica melhor este processo, com o exemplo da purificação das virtudes teologais, no auge da santificação: a noite escura do espírito, que marca a passagem da via iluminativa para a via unitiva:

As virtudes tanto mais se purificam quanto mais se manifesta seu objeto próprio, ao mesmo tempo em que o motivo formal. Deste modo, os três motivos formais das três virtudes teologais brilham na noite do espírito, como três estrelas de primeira magnitude: a Verdade Primeira Reveladora, ou Autoridade de Deus Revelador; a Misericórdia e Onipotência Auxiliadoras e a Infinita Bondade de Deus, amável sobre todas as coisas30.

Aplicando-o às demais virtudes, os dons de conselho, piedade, fortaleza e temor de Deus purificam as virtudes de prudência, justiça, fortaleza e temperança, reorientando-as à verdade, ao bem, ao árduo e ao prazer moderado.

As bem-aventuranças.

A perfeição cristã consiste na beatitude ou bem-aventurança sobrenatural. Ao tratar de cada bem-aventurança no Sermão da Montanha, Nosso Senhor distingue os méritos, os atos das virtudes perfeitas com o auxílio dos dons; e o prêmio, que manifesta a união atual com Deus, mais tarde consumada no céu 31. A tabela a seguir esquematiza a vida interior, nos seus movimentos de afastamento do mal e aproximação do bem, correlacionando os dons, as virtudes purificadas e aperfeiçoadas, seus méritos e o prêmio, nesta vida e no céu:

Relação entre as bem-aventuranças, as virtudes e os dons do Espírito Santo32
As bem-aventuranças importam MÉRITOS PRÊMIO DONS VIRTUDES
Convérsio ad Deum Bem-aventurados os que são perseguidos Deles é o Reino dos céus Todos os dons e virtudes perfeitas, sobretudo paciência
Bem-aventurados os pacíficos Serão chamados filhos de Deus Sabedoria Caridade
Bem-aventurados os puros de coração Verão a Deus Entendimento
Bem-aventurados os misericordiosos Alcançarão misericórdia Conselho Prudência
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça Serão saciados Fortaleza Fortaleza
Avérsio a creaturis Bem-aventurados os que choram Serão consolados Ciência Esperança
Bem-aventurados os mansos Possuirão a terra Piedade Justiça
Bem-aventurados os pobres de coração Deles é o Reino dos céus Temor de Deus Temperança

Conclusão

Assim, a verdadeira vida espiritual, após o pecado original, é uma constante busca, uma vez que perdemos a graça e o próprio Deus, nosso sumo bem 33. Esta busca constitui-se principalmente de dois movimentos, o primeiro de aversão às criaturas, aos bens, a si mesmo; e o segundo de conversão a Deus. Estes movimentos a alma realiza pelo exercício das virtudes e pela purificação e aperfeiçoamento delas pelos dons do Espírito Santo. A perfeição de cada uma das principais virtudes logra um mérito e produz um prêmio diante de Deus, concedido ainda nesta vida, mas plenamente realizado no céu, pela contemplação e posse perfeitas de Deus.  Nisto consiste a sua bem-aventurança ou a finalidade a qual deve corresponder.

Referências

AQUINO, S. T. D. Suma Teológica. Permanência, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://permanencia.org.br/drupal/node/8>. Acesso em: 19 Julho 2018.

CHAUTARD, D. J. B. A alma de todo apostolado. São Paulo: Cultor de livros, 2017.

GARRIGOU-LAGRANGE, P. R. La santificacion del sacerdote. 2ª. ed. Madrid: Ediciones Rialp, S. A., 1956. 225 p.

GARRIGOU-LAGRANGE, P. R. La union del sacerdote con Cristo, sacerdote y víctima. 2ª. ed. Madrid: Ediciones Rialp, S. A., 1962. 310 p.

LEFEBVRE, M. M. A vida espiritual segundo São Tomás de Aquino na Suma Teológica. Tradução de Ana Prellwitz. Niterói: Permanência, 2015.

MARMION, OSB, D. C. Jesus Cristo, ideal do monge. São Paulo: Cultor de livros, 2018.

  1. CHAUTARD, 2017, p. 35-36
  2. CHAUTARD, 2017, p. 39-40; 57-58
  3. AQUINO, p. I, Q. 27, a. 3, resp.
  4. Das Processões Divinas. Flos Carmeli Estudos, 2018. Disponível em: <http://floscarmeliestudos.com.br/das-processoes-divinas/>
  5. AQUINO, p. I, Q. 27, a. 3, resp.
  6. AQUINO, p. I, Q. 27, a. 3, resp.
  7. AQUINO, p. I-II, Q. 85, a. 3, resp.
  8. AQUINO, p. I, Q. 94, a. 3, resp.
  9. AQUINO, p. I, Q. 95, a. 2, resp.
  10. AQUINO, p. I, Q. 97, a. 1, resp.
  11. AQUINO, p. I, Q. 97, a. 2, resp
  12. AQUINO, p. I-II, Q. 85, a. 3, resp.
  13. AQUINO, p. I-II, Q. 85, a. 3, resp.
  14. LEFEBVRE, 2015, p. 82
  15. CHAUTARD, 2017, p. 25
  16. CHAUTARD, 2017, p. 26
  17. CHAUTARD, 2017, p. 26
  18. CHAUTARD, 2017, p. 257
  19. GARRIGOU-LAGRANGE, 1962, p. 65, 66
  20. GARRIGOU-LAGRANGE, 1962, p. 67,69, tradução nossa
  21. I São João II,16
  22. GARRIGOU-LAGRANGE, 1962, p. 72, tradução nossa
  23. GARRIGOU-LAGRANGE, 1962, p. 73
  24. GARRIGOU-LAGRANGE, 1962, p. 74-75
  25. 2018, p. 15-18
  26. MARMION, OSB, 2018, p. 18
  27. MARMION, OSB, 2018, p. 25
  28. CHAUTARD, 2017, p. 96
  29. GARRIGOU-LAGRANGE, 1956, p. 167-189
  30. GARRIGOU-LAGRANGE, 1956, p. 188, tradução nossa
  31. GARRIGOU-LAGRANGE, 1956, p. 127-129
  32. Adaptado de GARRIGOU-LAGRANGE, 1956, p. 129-136.
  33. MARMION, OSB, 2018, p. 15-38

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