S. Carlos Garnier, mártir
Mártir no Canadá.
Nascimento
25/05/1606, em Paris, França
Morte
07/12/1649, na Missão de Santa Maria, Canadá
Beatificação
17/07/1867, em Roma, pelo Papa Pio IX
Canonização
26/06/1930, em Roma, Pelo Papa XI
Festa Litúrgica
26 de Setembro
Onde Foi Congregado
Colégio dos Jesuítas em Clermont-Ferrand, França
São Carlos Garnier nasceu na cidade de Paris, filho de pais fervorosos e que se preocupavam com a boa educação dos filhos. São Carlos tinha como referência a prudência do pai e a devoção da mãe, e dessa família de 4 filhos, Carlos foi para a Companhia de Jesus, Enrique foi para os Carmelitas, José para os Capuchinhos e Antônio para o Clero Diocesano.
Estudou no Colégio de Clermont, que era o principal colégio jesuíta na França e também era onde pertencia a Congregação Mariana de estudantes mais velhos. São Carlos entrou na Companhia aos 18 anos, estudou filosofia e teologia e rapidamente se destacou.
Apesar de sempre ter tido altos valores monetários, que eram enviados por seu pai, sempre gastou apenas o indispensável e o resto ele depositava em um cofre da companhia que era destinado para ajudar os internos da prisão.
No ano de 1626 ele fez seus votos e em 1629 foi nomeado para o Colégio de Eu, na Normandia, onde conheceu Juan de Brébeuf, que era o fundador da missão de Huron; no ano de 1635 foi nomeado sacerdote e no ano seguinte foi enviado para o Canadá.
Em 08/04/1636 a frota sai para conquistar o novo mundo, a viagem toda foi tranquila, e levaram cerca de 2 meses para chegar ao Canadá. No dia 01/07/1636, ele recebe a contratação para ir a Trois Rivières, e ele foi juntamente com o seu amigo o Pe. Pedro Chastellain para os Furões. Em 1639 ele vai para a missão dos Petuns. São Carlos acaba por estabelecer a missão de Santa Maria entre os Furões e o trabalho entre os Petuns é realizado com o auxílio de Isaac Jogues.
O martírio de São Carlos aconteceu quando ele foi vitimado pelos iroqueses na missão de Santa Maria de los Hurones no dia 07/12 durante a realização da sua visita apostólica, ferido no peito e no estômago por uma bala de mosquete, perdendo a consciência.
Quando ele a recobra, se levanta de forma dolorosa e acaba por cair novamente, com um esforço, rasteja ao companheiro que estava caído. Um iroquês corre até ele, corta o couro cabeludo e crava um machado na cabeça do santo.